O aumento da incidência e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) demonstra um grave problema de saúde pública. Esse fato decorre do estágio atual de transição demográfica/epidemiológica no Brasil, além do envelhecimento da população.
As DCNT são as principais causas de mortalidade no mundo, com predominância de mortalidade prematura, principalmente em populações de baixa renda. Em 2015, no Brasil, as DCNT corresponderam a cerca de 51,6% do total de óbitos na população de 30 a 69 anos (Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade), além de representarem alta carga de morbidade.
As mais prevalecentes DCNT são hipertensão arterial, diabetes, doenças cardiovasculares, doenças renais crônicas, doenças neuropsiquiátricas, câncer e as doenças respiratórias crônicas. Segundo o Ministério da Saúde, aproximadamente 57,4 milhões de pessoas possui pelo menos uma doença crônica não transmissível no país.
Existem alguns fatores que favorecem o seu desenvolvimento no organismo: fatores genéticos, sexo, idade, falta de triagem precoce de doenças, sedentarismo, alimentação inadequada, obesidade, tabagismo e o abuso de bebidas alcoólicas, aspectos que estão muito presentes na sociedade atual. Com isso, é relevante o uso de estratégias de educação em saúde que contribuem para a mudança no estilo de vida dos usuários, ajudando na prevenção e tratamento dessas doenças.
A maioria das doenças crônicas podem ser evitadas, a não ser aquelas adquiridas de forma hereditária. Para se preservar é importante manter hábitos saudáveis que beneficiem o corpo como, exercícios físicos, alimentação adequada, considerando frutas, verduras e legumes, evitar produtos industrializados (principalmente os ultra processados), dentre outros fatores.